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Publicada em 22/03/2019 às 00:00 | Atualizada em 20/03/2019 às 15:04

Maria Casadevall se emociona ao falar de Coisa Mais Linda: - Ser mulher e poder contar essa história, é uma coisa que faz a diferença

Trama ainda contará com Fernanda Vasconcellos, Mel Lisboa e Pathy Dejesus

Carolina Rocha

Divulgação-Netflix

Coisa Mais Linda, a nova série original brasileira da Netflix, estreia nesta sexta-feira, dia 22! A trama contará a história de Maria Luiza, personagem de Maria Casadevall, que se muda para o Rio de Janeiro para abrir um restaurante com o marido. Acontece que, ao chegar na cidade carioca, ela descobre que foi abandonada e que o marido fugiu com todo o seu dinheiro. Sendo assim, Malu tem que se virar para reconstruir a vida; mas, felizmente, pode contar com a ajuda de três mulheres: Lígia (Fernanda Vasconcellos), sua amiga de infância, Adélia (Pathy Dejesus), uma trabalhadora negra, e Thereza (Mel Lisboa), uma escritora moderna e independente. O ESTRELANDO acompanhou a coletiva de lançamento do seriado, que rolou em São Paulo, e pode ouvir do elenco como cada um enxerga o seu personagem. 

- A Lígia é uma mulher que luta pelo direito de existir. Ela é uma mulher jovem, cheia de sonhos, e esses sonhos às vezes esbarram num moralismo ou no tipo de estrtutura familiar que ela é inserida. Ela não percebe, a princípio, esses preconceitos vindo diretamente de encontro às vontades e desejos dela, e ela acaba sendo sufocada e sufucando a si mesmo. É uma mulher que batalha pelo direito de se expressar e existir, relatou Vasconcellos. 

- A Maria Luiza é uma jovem mulher, filha única de uma típica família rica paulistana da década de 1950. É uma jovem mulher muito inserida na sua realidade de classe. Ela reproduz todos os valores e todos os comportamentos. Até que um acontecimento inesperado atravessa a história da Malu e ela se vê obrigada a fazer escolhas que vão ser determinantes para a trajetória dela dali em diante, contou Casadevall.

- Falar da Adélia me emociona um pouco porque ela me remete muito à minha avó: mulher negra, sem muitas opções (a gente tá falando de 1959), e eu também acho que ela não tem muita dimensão do universo dela e do que pode ter além do universo dela até encontrar a personagem da Maria, a Malu, desabafou Dejesus. 

- A Thereza é uma mulher independente, que já tem uma consciência. A curva dramática dela é diferente das outras três porque ela vem com uma consciência do papel da mulher, de como ela pode mudar perante uma sociedade cujo protagonismo é masculino... Então ela está ali quase como um suporte, um farol, mostrando que você pode fazer o que você quer e que você pode ser quem você quiser ser. Então é muito diferente das séries daquela época, analisou Lisboa. 

A trama ainda conta com Leandro Lima, que interpreta o guitarrista Chico, e Ícaro Silva, que dá vida ao baterista Capitão. 

- Fiquei muito feliz de me ver representado por essas quatro mulheres em sua trajetória de transformação, confessou Silva. 

Coisa Mais Linda dispensa personagens caricatos e tem como o foco o fortalecimento da relação entre as mulheres (não necessariamente a amizade). As quatro protagonistas possuem uma conexão de trocas e aprendizados, já que possuem experiências e vivências diferentes. Os homens da trama, entretanto, não podem ser vistos como antagonistas, já que estão lá para aprenderem com essas mulheres, além de somar - e muito - o roteiro. A história também conta com um enredo à frente de seu tempo, já que se passa em 1959, mas sem deixar de ter uma relação com o contemporâneo. A música ainda é essencial, tanto que o ritmo bossa nova é como se fosse um personagem da própria série. 

- Acho que a nossa Coisa Mais Linda, nessa momento, é o ponto de partida e reflexão relevante dentro desse contexto. Quando a gente tem a chance de falar de uma outra época, as pessoas têm mais facilidades em reconhecer porque não é contemporâneo; e aos poucos elas vão percebendo que as diferenças não são tão grandes quanto elas imaginavam. Ser mulher e estar viva nesse momento, e poder contar essa história, é uma coisa que faz a diferença, vibrou Casadevall.

E aí, ficou empolgado? Coisa Mais Linda já está disponível na Netflix e a primeira temporada conta com oito episódios. Não vai perder, né? 

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Maria Casadevall se emociona ao falar de <I>Coisa Mais Linda</I>: <I>- Ser mulher e poder contar essa história, é uma coisa que faz a diferença</I>

Maria Casadevall se emociona ao falar de Coisa Mais Linda: - Ser mulher e poder contar essa história, é uma coisa que faz a diferença

18/Abr/

Coisa Mais Linda, a nova série original brasileira da Netflix, estreia nesta sexta-feira, dia 22! A trama contará a história de Maria Luiza, personagem de Maria Casadevall, que se muda para o Rio de Janeiro para abrir um restaurante com o marido. Acontece que, ao chegar na cidade carioca, ela descobre que foi abandonada e que o marido fugiu com todo o seu dinheiro. Sendo assim, Malu tem que se virar para reconstruir a vida; mas, felizmente, pode contar com a ajuda de três mulheres: Lígia (Fernanda Vasconcellos), sua amiga de infância, Adélia (Pathy Dejesus), uma trabalhadora negra, e Thereza (Mel Lisboa), uma escritora moderna e independente. O ESTRELANDO acompanhou a coletiva de lançamento do seriado, que rolou em São Paulo, e pode ouvir do elenco como cada um enxerga o seu personagem. 

- A Lígia é uma mulher que luta pelo direito de existir. Ela é uma mulher jovem, cheia de sonhos, e esses sonhos às vezes esbarram num moralismo ou no tipo de estrtutura familiar que ela é inserida. Ela não percebe, a princípio, esses preconceitos vindo diretamente de encontro às vontades e desejos dela, e ela acaba sendo sufocada e sufucando a si mesmo. É uma mulher que batalha pelo direito de se expressar e existir, relatou Vasconcellos. 

- A Maria Luiza é uma jovem mulher, filha única de uma típica família rica paulistana da década de 1950. É uma jovem mulher muito inserida na sua realidade de classe. Ela reproduz todos os valores e todos os comportamentos. Até que um acontecimento inesperado atravessa a história da Malu e ela se vê obrigada a fazer escolhas que vão ser determinantes para a trajetória dela dali em diante, contou Casadevall.

- Falar da Adélia me emociona um pouco porque ela me remete muito à minha avó: mulher negra, sem muitas opções (a gente tá falando de 1959), e eu também acho que ela não tem muita dimensão do universo dela e do que pode ter além do universo dela até encontrar a personagem da Maria, a Malu, desabafou Dejesus. 

- A Thereza é uma mulher independente, que já tem uma consciência. A curva dramática dela é diferente das outras três porque ela vem com uma consciência do papel da mulher, de como ela pode mudar perante uma sociedade cujo protagonismo é masculino... Então ela está ali quase como um suporte, um farol, mostrando que você pode fazer o que você quer e que você pode ser quem você quiser ser. Então é muito diferente das séries daquela época, analisou Lisboa. 

A trama ainda conta com Leandro Lima, que interpreta o guitarrista Chico, e Ícaro Silva, que dá vida ao baterista Capitão. 

- Fiquei muito feliz de me ver representado por essas quatro mulheres em sua trajetória de transformação, confessou Silva. 

Coisa Mais Linda dispensa personagens caricatos e tem como o foco o fortalecimento da relação entre as mulheres (não necessariamente a amizade). As quatro protagonistas possuem uma conexão de trocas e aprendizados, já que possuem experiências e vivências diferentes. Os homens da trama, entretanto, não podem ser vistos como antagonistas, já que estão lá para aprenderem com essas mulheres, além de somar - e muito - o roteiro. A história também conta com um enredo à frente de seu tempo, já que se passa em 1959, mas sem deixar de ter uma relação com o contemporâneo. A música ainda é essencial, tanto que o ritmo bossa nova é como se fosse um personagem da própria série. 

- Acho que a nossa Coisa Mais Linda, nessa momento, é o ponto de partida e reflexão relevante dentro desse contexto. Quando a gente tem a chance de falar de uma outra época, as pessoas têm mais facilidades em reconhecer porque não é contemporâneo; e aos poucos elas vão percebendo que as diferenças não são tão grandes quanto elas imaginavam. Ser mulher e estar viva nesse momento, e poder contar essa história, é uma coisa que faz a diferença, vibrou Casadevall.

E aí, ficou empolgado? Coisa Mais Linda já está disponível na Netflix e a primeira temporada conta com oito episódios. Não vai perder, né?