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Publicada em 29/05/2019 às 00:04 | Atualizada em 29/05/2019 às 11:44

Claudia Bossle, viúva de Champignon, revela como lidou com críticas após a morte do músico: - Não me conformava

A cantora estava grávida de Maria Amélia quando o baixista do grupo Charlie Brown Jr. cometeu suicídio, em 2013

Gabriela Gonçalves

Divulgação

Em setembro de 2013, apenas seis meses após a morte do cantor Chorão, o Brasil parou por outro acontecimento triste: o baixista do Charlie Brown Jr., Champignon, havia tirado a própria vida. Na época, a esposa do músico, Claudia Bossle, estava grávida de quatro meses da filha dos dois, Maria Amélia, e em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ela falou sobre como conversa com a pequena, hoje com cinco anos de idade, sobre a morte do pai, e também sobre como lidou com o julgamento dos fãs da banda. 

Segundo Claudia, toda a conversa é feita de forma muito natural e gradativa, conforme a menina vai crescendo e conhecendo mais sobre Champignon:

- Quando ela começou a falar e perguntar, querer saber quem era, eu fui falando: Seu pai era um ícone da música, muito famoso, ele não está mais aqui com a gente. Falei daquela forma lúdica, que virou uma estrela, e que na vida a gente morre. Falei de uma forma sutil pra ela entender que ele não está mais aqui mas que é eterno e era uma pessoa muito importante. Aí ela começou a desenvolver isso na cabecinha dela, que ele era uma pessoa famosa e que ficou doente, ela ainda não sabe direito como foi, mas tudo vai ter que ser contado da forma certa, ela ainda é muito pequena pra entender. Ela sente uma falta, mas minha filha é muito evoluída, não é traumatizada, é muito bem resolvida e tenho certeza que vai tirar de letra. Mas uma coisa eu sempre fiz, sempre tentei passar pra ela muito amor pelo pai dela, pra que ela cresça e não se revolte, não tenha pensamentos negativos em relação a ele, e sim o pensamento de que existe o mal, que é a depressão, a doença. Falo que a pessoa fica mal da cabecinha e pode passar por momentos difíceis e até morrer, que é o que ela sabe que aconteceu. [...] Quando mostro vídeos [do Charlie Brown Jr.] , ela se interessa, fala: O papai era doido no palco, né?

Ainda falando sobre a filha, Claudia, que é cantora de jazz e MPB, revelou que ela já tem uma veia artística muito forte, assim como os pais, e que acredita que a menina seguirá o caminho da música no futuro. Já quando o assunto foram as críticas vindas dos fãs após a morte de Champignon, a cantora disse que, no início, foi tudo muito difícil:

Quando eu vi, estava passando pela mesma coisa que ele passou, pela influência, preocupação com as críticas. Igual quando o Chorão morreu, que ele ficou apegado a toda aquela responsabilidade de responder às críticas. Então, quando eu vi, eu estava grávida, muito sensível, eu não me conformava de ainda estar sendo julgada ou caluniada. Mas isso foi uma fase pequena, até eu ter um estalar de pensar: Não, eu estou caindo na mesma coisa que ele, me afundando, me apegando à críticas de pessoas que não sabem de nada e estão me julgando. Aí eu simplesmente me desliguei, Deus sabe de todas as coisas e eu sei da verdade, não vou me apegar a isso. A pessoa sendo pública está sujeita a todo tipo de coisa, atrás do computador todo mundo fala o que quer. Foi uma fase complicada, mas eu tinha a Maria Amélia na minha barriga, foquei no crescimento dela e hoje não ligo nem um pouco. 

Claudia também contou, durante a entrevista, que quando ela e Champignon se conheceram, ele já sabia quem ela era, mas ela não o conhecia! Além disso, a cantora adiantou que, assim como a esposa de Chorão, Graziela Gonçalves, ela também lançará um livro falando sobre sua história com o baixista! Apesar de não ter data de lançamento definida, Claudia adiantou que tem muita coisa para contar - e até mesmo algumas letras escritas pelo próprio Champignon. Quem está ansioso? 

A seguir, confira as mortes trágicas do mundo do entretenimento:


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Claudia Bossle, viúva de Champignon, revela como lidou com críticas após a morte do músico: <I>- Não me conformava</I>

Claudia Bossle, viúva de Champignon, revela como lidou com críticas após a morte do músico: - Não me conformava

A cantora estava grávida de Maria Amélia quando o baixista do grupo Charlie Brown Jr. cometeu suicídio, em 2013

29/Mai/2019

Gabriela Gonçalves

Em setembro de 2013, apenas seis meses após a morte do cantor Chorão, o Brasil parou por outro acontecimento triste: o baixista do Charlie Brown Jr., Champignon, havia tirado a própria vida. Na época, a esposa do músico, Claudia Bossle, estava grávida de quatro meses da filha dos dois, Maria Amélia, e em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ela falou sobre como conversa com a pequena, hoje com cinco anos de idade, sobre a morte do pai, e também sobre como lidou com o julgamento dos fãs da banda. 

Segundo Claudia, toda a conversa é feita de forma muito natural e gradativa, conforme a menina vai crescendo e conhecendo mais sobre Champignon:

- Quando ela começou a falar e perguntar, querer saber quem era, eu fui falando: Seu pai era um ícone da música, muito famoso, ele não está mais aqui com a gente. Falei daquela forma lúdica, que virou uma estrela, e que na vida a gente morre. Falei de uma forma sutil pra ela entender que ele não está mais aqui mas que é eterno e era uma pessoa muito importante. Aí ela começou a desenvolver isso na cabecinha dela, que ele era uma pessoa famosa e que ficou doente, ela ainda não sabe direito como foi, mas tudo vai ter que ser contado da forma certa, ela ainda é muito pequena pra entender. Ela sente uma falta, mas minha filha é muito evoluída, não é traumatizada, é muito bem resolvida e tenho certeza que vai tirar de letra. Mas uma coisa eu sempre fiz, sempre tentei passar pra ela muito amor pelo pai dela, pra que ela cresça e não se revolte, não tenha pensamentos negativos em relação a ele, e sim o pensamento de que existe o mal, que é a depressão, a doença. Falo que a pessoa fica mal da cabecinha e pode passar por momentos difíceis e até morrer, que é o que ela sabe que aconteceu. [...] Quando mostro vídeos [do Charlie Brown Jr.] , ela se interessa, fala: O papai era doido no palco, né?

Ainda falando sobre a filha, Claudia, que é cantora de jazz e MPB, revelou que ela já tem uma veia artística muito forte, assim como os pais, e que acredita que a menina seguirá o caminho da música no futuro. Já quando o assunto foram as críticas vindas dos fãs após a morte de Champignon, a cantora disse que, no início, foi tudo muito difícil:

Quando eu vi, estava passando pela mesma coisa que ele passou, pela influência, preocupação com as críticas. Igual quando o Chorão morreu, que ele ficou apegado a toda aquela responsabilidade de responder às críticas. Então, quando eu vi, eu estava grávida, muito sensível, eu não me conformava de ainda estar sendo julgada ou caluniada. Mas isso foi uma fase pequena, até eu ter um estalar de pensar: Não, eu estou caindo na mesma coisa que ele, me afundando, me apegando à críticas de pessoas que não sabem de nada e estão me julgando. Aí eu simplesmente me desliguei, Deus sabe de todas as coisas e eu sei da verdade, não vou me apegar a isso. A pessoa sendo pública está sujeita a todo tipo de coisa, atrás do computador todo mundo fala o que quer. Foi uma fase complicada, mas eu tinha a Maria Amélia na minha barriga, foquei no crescimento dela e hoje não ligo nem um pouco. 

Claudia também contou, durante a entrevista, que quando ela e Champignon se conheceram, ele já sabia quem ela era, mas ela não o conhecia! Além disso, a cantora adiantou que, assim como a esposa de Chorão, Graziela Gonçalves, ela também lançará um livro falando sobre sua história com o baixista! Apesar de não ter data de lançamento definida, Claudia adiantou que tem muita coisa para contar - e até mesmo algumas letras escritas pelo próprio Champignon. Quem está ansioso? 

A seguir, confira as mortes trágicas do mundo do entretenimento: