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Publicada em 28/08/2020 às 14:18 | Atualizada em 28/08/2020 às 14:40

Bebel Gilberto fala pela primeira vez sobre interdição do pai, João Gilberto: As pessoas que diziam estar cuidando dele, não estavam

A cantora também abriu o jogo sobre a morte da mãe, Miúcha, em 2018, e do pai em 2019

Da Redação

Divulgação

Bebel Gilberto, filha dos astros João Gilberto e Miúcha, decidiu abrir o jogo e falar pela primeira vez sobre a polêmica interdição do pai, que aconteceu em 2017 e causou um forte escândalo familiar. Em entrevista para a Marie Claire, a própria cantora introduziu o assunto, dizendo que queria esclarecer tudo de uma vez por todas. 

Bebel então contou que recebia notícias sobre o pai estar com a luz cortada e sendo ajudada por sua mãe (de quem João Gilberto se separou em 1971). Ela, então, decidiu pela interdição, já que o músico, aos 86 anos de idade, não podia mais ser responsabilizado por seus atos, e disse que a atitude era preferível à ser denunciada por abandono. 

- Antes, ele tinha uma vida legal: as contas todas pagas, sabia o quanto tinha no banco. De repente, em 2013, acontece aquela transação com o banco [um empréstimo de R$ 4,7 milhões], e eu descubro como todo mundo, pelos jornais. Eu estava em Nova York, tinha quebrado meu tornozelo, tava com a cabeça ruim, quando recebi um telefonema e a pessoa disse: Olha, tem que fazer alguma coisa, seu pai está assim, assado, e é uma decisão que os filhos têm de tomar. Quando cheguei, vi que a barra estava pesada. Papai estava abandonado, tudo um caos, e eu não consegui entender por quê. Fui vendo também que ele estava triste. O que eu ia fazer? Continuar fazendo shows em Nova York? Ou o Estatuto do Idoso ia vir atrás de mim e eu ia me ferrar pra sempre por ter abandonado meu pai? O melhor era interditar. 

Ela disse, também, que não optou pela interdição para brigar por dinheiro, mas que inevitavelmente foi o que aconteceu, já que então ela passou a brigar com o irmão, João Marcelo. 

Ele pirou pra sempre. Estava tão obcecado com a questão da economia, que não conseguia entender que papai estava falido. Eu sempre disse: Não é possível, tem dinheiro por aí, nem que seja o mínimo pra viver. De fato, tinha. Era só licenciar uma coisa com o Japão, saber por que os direitos dele não eram pagos... Enfim, se desse uma pequena organizada, dava um alívio, não ficava se preocupando em como pagar a Net, o aluguel, que era o que estava acontecendo. (...) Foram sete anos de perrengue, e aí a minha vida se enrolou também.

A cantora também disse que, como filha, achou que a interdição seria a coisa certa a fazer, e contou que as pessoas que diziam que estavam cuidando dele, na verdade, não estavam. 

Bebel também falou sobre a morte de Miúcha e João Gilberto, que aconteceram respectivamente em 2018 e 2019, e como isso tem afetado a sua vida desde então. 

Comecei a fazer terapia agora com uma grande pessoa que está me ajudando, porque tudo é caro, e eu estou sem trabalho. Tento não tomar remédio pra dormir pois sou sensível e já fui dependente. Obviamente, tive pequenas caidinhas, no dia da morte, enterro, mas rapidamente saí fora. Os seis meses entre a morte da mamãe e a do papai foram os piores da minha vida.

A seguir, relembre outras famílias que também já protagonizaram brigas públicas: 


Por fim, temos a família do eterno Rei do Pop, Michael Jackson. Aqui no ESTRELANDO, você pode relembrar alguns fatos que marcaram a carreira do astro, incluindo a sua relação conturbada com o pai Joe Jackson.
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Bebel Gilberto fala pela primeira vez sobre interdição do pai, João Gilberto: As pessoas que diziam estar cuidando dele, não estavam

A cantora também abriu o jogo sobre a morte da mãe, Miúcha, em 2018, e do pai em 2019

28/Ago/2020

Da Redação

Bebel Gilberto, filha dos astros João Gilberto e Miúcha, decidiu abrir o jogo e falar pela primeira vez sobre a polêmica interdição do pai, que aconteceu em 2017 e causou um forte escândalo familiar. Em entrevista para a Marie Claire, a própria cantora introduziu o assunto, dizendo que queria esclarecer tudo de uma vez por todas. 

Bebel então contou que recebia notícias sobre o pai estar com a luz cortada e sendo ajudada por sua mãe (de quem João Gilberto se separou em 1971). Ela, então, decidiu pela interdição, já que o músico, aos 86 anos de idade, não podia mais ser responsabilizado por seus atos, e disse que a atitude era preferível à ser denunciada por abandono. 

- Antes, ele tinha uma vida legal: as contas todas pagas, sabia o quanto tinha no banco. De repente, em 2013, acontece aquela transação com o banco [um empréstimo de R$ 4,7 milhões], e eu descubro como todo mundo, pelos jornais. Eu estava em Nova York, tinha quebrado meu tornozelo, tava com a cabeça ruim, quando recebi um telefonema e a pessoa disse: Olha, tem que fazer alguma coisa, seu pai está assim, assado, e é uma decisão que os filhos têm de tomar. Quando cheguei, vi que a barra estava pesada. Papai estava abandonado, tudo um caos, e eu não consegui entender por quê. Fui vendo também que ele estava triste. O que eu ia fazer? Continuar fazendo shows em Nova York? Ou o Estatuto do Idoso ia vir atrás de mim e eu ia me ferrar pra sempre por ter abandonado meu pai? O melhor era interditar. 

Ela disse, também, que não optou pela interdição para brigar por dinheiro, mas que inevitavelmente foi o que aconteceu, já que então ela passou a brigar com o irmão, João Marcelo. 

Ele pirou pra sempre. Estava tão obcecado com a questão da economia, que não conseguia entender que papai estava falido. Eu sempre disse: Não é possível, tem dinheiro por aí, nem que seja o mínimo pra viver. De fato, tinha. Era só licenciar uma coisa com o Japão, saber por que os direitos dele não eram pagos... Enfim, se desse uma pequena organizada, dava um alívio, não ficava se preocupando em como pagar a Net, o aluguel, que era o que estava acontecendo. (...) Foram sete anos de perrengue, e aí a minha vida se enrolou também.

A cantora também disse que, como filha, achou que a interdição seria a coisa certa a fazer, e contou que as pessoas que diziam que estavam cuidando dele, na verdade, não estavam. 

Bebel também falou sobre a morte de Miúcha e João Gilberto, que aconteceram respectivamente em 2018 e 2019, e como isso tem afetado a sua vida desde então. 

Comecei a fazer terapia agora com uma grande pessoa que está me ajudando, porque tudo é caro, e eu estou sem trabalho. Tento não tomar remédio pra dormir pois sou sensível e já fui dependente. Obviamente, tive pequenas caidinhas, no dia da morte, enterro, mas rapidamente saí fora. Os seis meses entre a morte da mamãe e a do papai foram os piores da minha vida.

A seguir, relembre outras famílias que também já protagonizaram brigas públicas: