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Publicada em 22/10/2020 às 13:55 | Atualizada em 22/10/2020 às 14:59

Tiago Iorc é processado em 671 mil reais por seu ex-empresário, Felipe Simas

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, Felipe quer uma reparação por danos morais e um pedido de retratação do músico

Da Redação

Divulgação

E a polêmica continua! Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Tiago Iorc está sendo processado por Felipe Simas, seu ex-empresário. Na ação, Felipe pede indenização por danos morais e um pedido de retratação do músico. Além disso, o empresário acusa Tiago de ter rompido, sem motivo justo, com o contrato de dez anos de agenciamento de sua carreira. Ele também cita dois vídeos que, na visão de Felipe, seriam ofensivos e difamatórios contra ele. 

A defesa de Simas afirma que o empresário foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso de Iorc, já que Felipe teria feito diversos esforços no início da carreira do artista para lançá-lo ao cenário da MPB.

Através do trabalho do Felipe, Tiago começou a fazer parcerias musicais com artistas já consagrados. Foi aí que se deu a virada na carreira de Tiago, quando ele passou a ser considerado como parte da elite dos artistas populares. Tiago foi transformado, pelas mãos de Felipe Simas, de um desconhecido cantor a artista consagrado, alega a defesa.

Ainda de acordo com a ação, Tiago teria interrompido seu contrato com o empresário após nove anos. A relação entre os dois seria de confiança e teria um pacto verbal estabelecido entre ambas as partes, mas o cantor teria descartado a parceria sem aviso prévio. 

Felipe nunca havia exigido um contrato formal de agenciamento artístico, tendo pactuado sua remuneração e demais condições de trabalho de forma verbal, e essa modalidade funcionou muito bem durante nove anos, até o momento em que o Tiago resolveu descartar o Felipe como seu agente artístico, sem aviso prévio, sem maiores explicações e sem pagar pelos valores legalmente devidos.

Os advogados de Felipe ainda ressaltam que Tiago o teria difamado para usar como justificativa no término do contrato. Isso também teria sido feito para que o músico não compensasse financeiramente o empresário.

Para isso, valeu-se de práticas reprováveis e ilícitas, inclusive mediante a difamação do nome e da credibilidade do Felipe por sua rede social, tudo para justificar uma pretensa razão para rescindir o pacto verbal sem a respectiva compensação.

E até o pai do artista, Edson Iorczeski, foi citado como responsável pelo rompimento de Felipe e Tiago. Embora não faça parte da ação, Edson, junto com o filho, teria retirado o nome do empresário de um importante contrato com a Universal Music, substituindo a empresa de Simas por uma nova associação criada entre pai e filho. 

Tiago seguiu em frente e ignorou seu parceiro de nove anos e seu sócio, e assinou o Contrato de Parceria (com a Universal Music) através da empresa da qual é sócio com seu pai, Edson. Edson fez uso abusivo dos poderes que recebeu, para beneficiar seu filho no encerramento abrupto e não formalizado apropriadamente da relação de dez anos que manteve com o Felipe.

Como você viu aqui no ESTRELANDO, a briga entre Tiago Iorc e Felipe Simas foi revelada pelo duo Anavitória durante uma live em junho de 2020, quando as cantoras contaram que Iorc estava impedindo que elas regravassem algumas de suas canções feitas em parceria com ele. Na época, Felipe também se envolveu na confusão. Como resposta, Tiago acusou a empresa de agenciamento de estar boicotando sua carreira e agindo de má fé.

Entretanto, na atual ação, o empresário afirma que estava sendo coagido para aceitar a rescisão de seu contrato com o cantor.

Tiago estava usando, de forma distorcida e abusiva, de um direito seu para coagir Felipe a ceder aos seus termos na rescisão do contrato de agenciamento. Ele disse claramente para as cantoras o seguinte: Ou seu empresário faz o que eu quero, ou vocês serão prejudicadas. Em razão da insatisfação de Ana e Vitória pelo comportamento omissivo e ausente de Tiago na busca pelo cumprimento dos objetivos sociais da sociedade, foi decidida a sua saída do quadro social da empresa, para o que foi feito um acordo e ele foi regiamente pago para que se retirasse do Anavitória.

E as acusações ficam cada vez mais sérias.

O ciúme que demonstra das relações de Felipe com suas artistas Anavitória e Manu Gavassi permeia folhas e folhas da defesa de Tiago. É comum isso acontecer na relação agente/agenciado. O artista, que antes é único, ao passar a ter de dividir a atenção do agente com outros artistas, costuma se sentir privado de uma dedicação exclusiva. É quase como acontece com o 1º filho quando chegam os irmãos para roubar-lhe o afeto da mãe. O que move Tiago é o ressentimento, esse veneno que se toma esperando que o outro morra.

Por fim, a defesa de Felipe Simas exige que Tiago Iorc retire do ar os vídeos considerados difamatórios sob multa diária de cinco mil reais, em caso de desobediência. Além disso, pede um valor de 671 mil, 558 reais e 41 centavos de indenização e ressarcimentos. Felipe encerra a ação lamentando profundamente que a relação construída com tanta dedicação e afeto tenha se transformado em uma quizila vexaminosa.

Já a defesa de Tiago nega os argumentos do empresário, afirmando que o cantor já era um produto pronto descoberto pela Som Livre, uma das maiores gravadores do Brasil. Ele também nega a existência de um contrato de agenciamento e de rescisão imotivada.

Os advogados do artista ainda dizem que Felipe se ofereceu para representar o músico no exterior, e posteriormente no mercado nacional, para se promover às custas de Tiago. Ainda, a parceria que existia entre os dois teria sido formalizada através da constituição da Empresa Forasteiro, da qual eram sócios. Sendo assim, não existia um contrato em paralelo, segundo Iorc, para ser reconhecido.

Na ação, o cantor também narra supostos episódios em que o empresário teria tentado sabotar sua carreira. Um deles teria sido a má condução de negociações contratuais de Simas com a Som Livre.

Em suma, o contrato previa uma multa de dez mil reais por show que o Tiago não realizasse para a Som Livre. Durante a vigência do contrato, Tiago deixou de realizar 13 shows por orientação de Felipe Simas, baseado na estratégia de que seria mais viável e lucrativo para a sociedade eles pagarem a multa e fazerem os próprios shows. Ocorre que, após o encerramento do contrato, a multa no valor de 130 mil reais foi paga exclusivamente pelo Tiago, resultando em benefício para o autor, tendo em vista que não foi a Forasteiro que arcou com o pagamento da multa, quando deveria ter sido.

Outro episódio seria a rejeição do empresário à uma iniciativa da empresa Renner, alegando, na negativa, que já existia um contrato de Tiago com a Gucci, o que não seria verdade.


Rico Dalasam e Pabllo Vittar travaram uma batalha judicial pela música Todo Dia. Em agosto de 2017, a canção chegou a ser removida do YouTube e dos streamings depois que a drag queen recebeu uma notificação extrajudicial. A confusão começou após Rico alegar que não recebeu os valores combinados por sua participação no single. O rapper também disse que não foi creditado corretamente, já que deveria receber como autor e co-intérprete. Em março de 2020, Rico e Pabllo finalmente fizeram um acordo e o artista está recebendo o mesmo que os demais envolvidos na música.

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Tiago Iorc é processado em 671 mil reais por seu ex-empresário, Felipe Simas

Tiago Iorc é processado em 671 mil reais por seu ex-empresário, Felipe Simas

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, Felipe quer uma reparação por danos morais e um pedido de retratação do músico

22/Out/2020

Da Redação

E a polêmica continua! Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Tiago Iorc está sendo processado por Felipe Simas, seu ex-empresário. Na ação, Felipe pede indenização por danos morais e um pedido de retratação do músico. Além disso, o empresário acusa Tiago de ter rompido, sem motivo justo, com o contrato de dez anos de agenciamento de sua carreira. Ele também cita dois vídeos que, na visão de Felipe, seriam ofensivos e difamatórios contra ele. 

A defesa de Simas afirma que o empresário foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso de Iorc, já que Felipe teria feito diversos esforços no início da carreira do artista para lançá-lo ao cenário da MPB.

Através do trabalho do Felipe, Tiago começou a fazer parcerias musicais com artistas já consagrados. Foi aí que se deu a virada na carreira de Tiago, quando ele passou a ser considerado como parte da elite dos artistas populares. Tiago foi transformado, pelas mãos de Felipe Simas, de um desconhecido cantor a artista consagrado, alega a defesa.

Ainda de acordo com a ação, Tiago teria interrompido seu contrato com o empresário após nove anos. A relação entre os dois seria de confiança e teria um pacto verbal estabelecido entre ambas as partes, mas o cantor teria descartado a parceria sem aviso prévio. 

Felipe nunca havia exigido um contrato formal de agenciamento artístico, tendo pactuado sua remuneração e demais condições de trabalho de forma verbal, e essa modalidade funcionou muito bem durante nove anos, até o momento em que o Tiago resolveu descartar o Felipe como seu agente artístico, sem aviso prévio, sem maiores explicações e sem pagar pelos valores legalmente devidos.

Os advogados de Felipe ainda ressaltam que Tiago o teria difamado para usar como justificativa no término do contrato. Isso também teria sido feito para que o músico não compensasse financeiramente o empresário.

Para isso, valeu-se de práticas reprováveis e ilícitas, inclusive mediante a difamação do nome e da credibilidade do Felipe por sua rede social, tudo para justificar uma pretensa razão para rescindir o pacto verbal sem a respectiva compensação.

E até o pai do artista, Edson Iorczeski, foi citado como responsável pelo rompimento de Felipe e Tiago. Embora não faça parte da ação, Edson, junto com o filho, teria retirado o nome do empresário de um importante contrato com a Universal Music, substituindo a empresa de Simas por uma nova associação criada entre pai e filho. 

Tiago seguiu em frente e ignorou seu parceiro de nove anos e seu sócio, e assinou o Contrato de Parceria (com a Universal Music) através da empresa da qual é sócio com seu pai, Edson. Edson fez uso abusivo dos poderes que recebeu, para beneficiar seu filho no encerramento abrupto e não formalizado apropriadamente da relação de dez anos que manteve com o Felipe.

Como você viu aqui no ESTRELANDO, a briga entre Tiago Iorc e Felipe Simas foi revelada pelo duo Anavitória durante uma live em junho de 2020, quando as cantoras contaram que Iorc estava impedindo que elas regravassem algumas de suas canções feitas em parceria com ele. Na época, Felipe também se envolveu na confusão. Como resposta, Tiago acusou a empresa de agenciamento de estar boicotando sua carreira e agindo de má fé.

Entretanto, na atual ação, o empresário afirma que estava sendo coagido para aceitar a rescisão de seu contrato com o cantor.

Tiago estava usando, de forma distorcida e abusiva, de um direito seu para coagir Felipe a ceder aos seus termos na rescisão do contrato de agenciamento. Ele disse claramente para as cantoras o seguinte: Ou seu empresário faz o que eu quero, ou vocês serão prejudicadas. Em razão da insatisfação de Ana e Vitória pelo comportamento omissivo e ausente de Tiago na busca pelo cumprimento dos objetivos sociais da sociedade, foi decidida a sua saída do quadro social da empresa, para o que foi feito um acordo e ele foi regiamente pago para que se retirasse do Anavitória.

E as acusações ficam cada vez mais sérias.

O ciúme que demonstra das relações de Felipe com suas artistas Anavitória e Manu Gavassi permeia folhas e folhas da defesa de Tiago. É comum isso acontecer na relação agente/agenciado. O artista, que antes é único, ao passar a ter de dividir a atenção do agente com outros artistas, costuma se sentir privado de uma dedicação exclusiva. É quase como acontece com o 1º filho quando chegam os irmãos para roubar-lhe o afeto da mãe. O que move Tiago é o ressentimento, esse veneno que se toma esperando que o outro morra.

Por fim, a defesa de Felipe Simas exige que Tiago Iorc retire do ar os vídeos considerados difamatórios sob multa diária de cinco mil reais, em caso de desobediência. Além disso, pede um valor de 671 mil, 558 reais e 41 centavos de indenização e ressarcimentos. Felipe encerra a ação lamentando profundamente que a relação construída com tanta dedicação e afeto tenha se transformado em uma quizila vexaminosa.

Já a defesa de Tiago nega os argumentos do empresário, afirmando que o cantor já era um produto pronto descoberto pela Som Livre, uma das maiores gravadores do Brasil. Ele também nega a existência de um contrato de agenciamento e de rescisão imotivada.

Os advogados do artista ainda dizem que Felipe se ofereceu para representar o músico no exterior, e posteriormente no mercado nacional, para se promover às custas de Tiago. Ainda, a parceria que existia entre os dois teria sido formalizada através da constituição da Empresa Forasteiro, da qual eram sócios. Sendo assim, não existia um contrato em paralelo, segundo Iorc, para ser reconhecido.

Na ação, o cantor também narra supostos episódios em que o empresário teria tentado sabotar sua carreira. Um deles teria sido a má condução de negociações contratuais de Simas com a Som Livre.

Em suma, o contrato previa uma multa de dez mil reais por show que o Tiago não realizasse para a Som Livre. Durante a vigência do contrato, Tiago deixou de realizar 13 shows por orientação de Felipe Simas, baseado na estratégia de que seria mais viável e lucrativo para a sociedade eles pagarem a multa e fazerem os próprios shows. Ocorre que, após o encerramento do contrato, a multa no valor de 130 mil reais foi paga exclusivamente pelo Tiago, resultando em benefício para o autor, tendo em vista que não foi a Forasteiro que arcou com o pagamento da multa, quando deveria ter sido.

Outro episódio seria a rejeição do empresário à uma iniciativa da empresa Renner, alegando, na negativa, que já existia um contrato de Tiago com a Gucci, o que não seria verdade.