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Publicada em 21/03/2021 às 14:00 | Atualizada em 21/03/2021 às 14:17

Maria Casadevall fala sobre relacionamento com namorada: - Heterossexualidade era compulsória

Em entrevista, a atriz de Coisa Mais Linda falou sobre feminismo e carreira

Da Redação

Divulgação

Neste domingo, dia 21, Maria Casadevall abriu o jogo sobre sexualidade, feminismo e carreira em entrevista ao jornal O Globo. A artista de 33 anos de idade ficou conhecida em 2013 por seu papel na novela Amor à Vida e por seu relacionamento com Caio Castro. Após o término do casal, em 2017, Maria falou pela primeira vez sobre seu namoro com uma mulher.

- Eu me relaciono há um ano e meio com uma mulher muito maravilhosa. Ela é baiana e percussionista. Já tinha vivido algumas experiências com mulheres, mas não relacionamentos longos. Percebi que a heterossexualidade para mim era compulsória, eu a via inconscientemente como uma regra. E, quando entendi e dei ouvido para o meu corpo, por meio do encorajamento de ver outras mulheres, eu me senti à vontade para viver o que queria.

Como você viu aqui no ESTRELANDO, a atriz já tinha postado sobre seu relacionamento no Stories, mas apagou a publicação.

Para Maria, o sucesso na carreira veio acompanhado de uma hiperexposição violenta.

- Muitas vezes foi violento. Fazer da minha presença em algum evento um trabalho, por exemplo, era tão violento que não fazia sentido. Sou introspectiva, embora isso pareça uma contradição para uma pessoa que escolheu ser atriz. Entre o ação e o corta e sobre um palco, me expressar é vital. Mas quando volto para a realidade que não é cênica, tenho dificuldades, desabafou.

Além da carreira artística e de seu papel na série da Netflix, Coisa Mais Linda, a artista dedica sua conta do Instagram para postar conteúdos relacionados à pautas feministas, raciais e de gênero.

- Minha visão é anticapitalista e antipatriarcal. Colocam-se em caixinhas a pauta LGBTQIA+, a pauta antirracista, a pauta da questão da desigualdade de gêneros... Mas a fonte de opressão é a mesma: a estrutura patriarcal, capitalista, machista, racista, classista. E precisa ser combatida no coletivo, claro que respeitando a diversidade e as diferentes demandas de cada uma das lutas.

A beldade, que hoje em dia se preocupa em interpretar personagens que sejam coerentes com sua visão de mundo, afirmou que Maria Luísa de Coisa Mais Linda também passa pelo mesmo processo.

- Primeiro, ela pensa que existe um incômodo individual. Depois, ela percebe que esse incômodo é familiar a outras mulheres. Aí, ela percebe que o lugar que ela ocupa ainda é um lugar de privilégio dentro de uma estrutura que oprime muito mais mulheres negras do que mulheres brancas, completa.

A seguir, veja outros famosos que também falaram sobre sexualidade.


Aos 68 anos de idade, Marcos Caruso deu a entender que era bissexual durante uma live no Instagram da drag queen Suzy Brasil. O ator, que normalmente é bem discreto em relação a sua vida pessoal, citou o parceiro ou a parceira ao revelar que não costuma fugir do tradicional na hora do sexo: - Sempre fui papai e mamãe. Eu brinco que essa coisa mais violenta, de fantasias sexuais, eu estou guardando para a próxima encarnação. Eu sou muito certinho, sabe? E é gostoso ser assim. Eu não tenho problema de não ser assim [fetichista]. Eu me satisfaço assim. Não tem essa coisa de me fantasiar, assistir alguma coisa, ou de imaginar um personagem, eu, o parceiro ou a parceira. O ator também revelou: - O que me dá tesão é o olhar. Não me interessa o corpo, não importa o corpo. É o olho. Bateu, bateu. Lembrando que o ator foi casado com Jussara Freire até 1994, e com ela teve dois filhos, Caetano e Mari. Depois da live, porém, o ator negou a informação ao jornal Extra.

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Maria Casadevall fala sobre relacionamento com namorada: <i>- Heterossexualidade era compulsória</i>

Maria Casadevall fala sobre relacionamento com namorada: - Heterossexualidade era compulsória

Em entrevista, a atriz de Coisa Mais Linda falou sobre feminismo e carreira

21/Mar/2021

Da Redação

Neste domingo, dia 21, Maria Casadevall abriu o jogo sobre sexualidade, feminismo e carreira em entrevista ao jornal O Globo. A artista de 33 anos de idade ficou conhecida em 2013 por seu papel na novela Amor à Vida e por seu relacionamento com Caio Castro. Após o término do casal, em 2017, Maria falou pela primeira vez sobre seu namoro com uma mulher.

- Eu me relaciono há um ano e meio com uma mulher muito maravilhosa. Ela é baiana e percussionista. Já tinha vivido algumas experiências com mulheres, mas não relacionamentos longos. Percebi que a heterossexualidade para mim era compulsória, eu a via inconscientemente como uma regra. E, quando entendi e dei ouvido para o meu corpo, por meio do encorajamento de ver outras mulheres, eu me senti à vontade para viver o que queria.

Como você viu aqui no ESTRELANDO, a atriz já tinha postado sobre seu relacionamento no Stories, mas apagou a publicação.

Para Maria, o sucesso na carreira veio acompanhado de uma hiperexposição violenta.

- Muitas vezes foi violento. Fazer da minha presença em algum evento um trabalho, por exemplo, era tão violento que não fazia sentido. Sou introspectiva, embora isso pareça uma contradição para uma pessoa que escolheu ser atriz. Entre o ação e o corta e sobre um palco, me expressar é vital. Mas quando volto para a realidade que não é cênica, tenho dificuldades, desabafou.

Além da carreira artística e de seu papel na série da Netflix, Coisa Mais Linda, a artista dedica sua conta do Instagram para postar conteúdos relacionados à pautas feministas, raciais e de gênero.

- Minha visão é anticapitalista e antipatriarcal. Colocam-se em caixinhas a pauta LGBTQIA+, a pauta antirracista, a pauta da questão da desigualdade de gêneros... Mas a fonte de opressão é a mesma: a estrutura patriarcal, capitalista, machista, racista, classista. E precisa ser combatida no coletivo, claro que respeitando a diversidade e as diferentes demandas de cada uma das lutas.

A beldade, que hoje em dia se preocupa em interpretar personagens que sejam coerentes com sua visão de mundo, afirmou que Maria Luísa de Coisa Mais Linda também passa pelo mesmo processo.

- Primeiro, ela pensa que existe um incômodo individual. Depois, ela percebe que esse incômodo é familiar a outras mulheres. Aí, ela percebe que o lugar que ela ocupa ainda é um lugar de privilégio dentro de uma estrutura que oprime muito mais mulheres negras do que mulheres brancas, completa.

A seguir, veja outros famosos que também falaram sobre sexualidade.