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Publicada em 08/03/2023 às 17:26 | Atualizada em 08/03/2023 às 17:45

Polliana Aleixo fala da maior dificuldade em ser mulher nos dias atuais: - Se posicionar ainda é o ato mais revolucionário e incômodo

A atriz também fez uma reflexão e pediu para que as mulheres se olhem com mais carinho

Tabatha Maia

Crédito: Pupin+Deleu

Diariamente acompanhamos as lutas de diversas mulheres mundo afora, seja em sua casa, no trabalho, cuidando dos filhos, na rua, nos relacionamentos, e para conquistar o seu espaço em meio ao mundo, infelizmente, ainda machista. 

Para Polliana Aleixo, que bateu um papo exclusivo com o ESTRELANDO, esse assunto ainda é sensível nos pequenos detalhes:

- Passamos constantemente por situações sexistas e machistas, os papeis de gênero ainda são quadrados e retrógrados, todas as conquistas são muito recentes e ainda incomodam, temos um longo caminho pela frente se pensar num cenário onde, além de permitido, seja também naturalizado mulheres ocupando posições de poder. Passamos por situações assim no trabalho, nas relações, não só românticas, nas divisões de papeis e tarefas numa casa e na criação de um lar e uma família, andando na rua... é só perguntar a uma mulher e a um homem do que eles têm medo e fica claro como são vivências muito diferentes do mesmo mundo e sociedade.

Aos 26 anos de idade, a atriz acredita que ver uma mulher se posicionando no mundo atual ainda causa incômodo, e lamentou precisar pisar em ovos para falar e assim conseguir ser ouvida:

- Se posicionar ainda é o ato mais revolucionário e incômodo que uma mulher pode fazer, me incomoda muito como ainda se pisa em ovos para ser escutada ativamente, porque somos sempre taxadas de sensíveis demais ou até surtada quando um homem na mesma situação só seria visto como um homem firme, de opinião.

Levando como inspiração para sua vida grandes nomes como Clarissa Pinkola, Clarice Lispector e Frida Kahlo, Polliana deixou uma reflexão importante para todas as mulheres neste dia 8 de março:

- Se olhem com carinho, para vocês e para as outras mulheres, é muito fácil cair na armadilha de ver a outra como inimiga, seja no espectro de uma vaga de trabalho ou em relações amorosas. A dita rivalidade feminina é um grande boicote, porque nada é mais forte e potente que a união de mulheres.

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Polliana Aleixo fala da maior dificuldade em ser mulher nos dias atuais: <i>- Se posicionar ainda é o ato mais revolucionário e incômodo</i>

Polliana Aleixo fala da maior dificuldade em ser mulher nos dias atuais: - Se posicionar ainda é o ato mais revolucionário e incômodo

03/Mai/

Diariamente acompanhamos as lutas de diversas mulheres mundo afora, seja em sua casa, no trabalho, cuidando dos filhos, na rua, nos relacionamentos, e para conquistar o seu espaço em meio ao mundo, infelizmente, ainda machista. 

Para Polliana Aleixo, que bateu um papo exclusivo com o ESTRELANDO, esse assunto ainda é sensível nos pequenos detalhes:

- Passamos constantemente por situações sexistas e machistas, os papeis de gênero ainda são quadrados e retrógrados, todas as conquistas são muito recentes e ainda incomodam, temos um longo caminho pela frente se pensar num cenário onde, além de permitido, seja também naturalizado mulheres ocupando posições de poder. Passamos por situações assim no trabalho, nas relações, não só românticas, nas divisões de papeis e tarefas numa casa e na criação de um lar e uma família, andando na rua... é só perguntar a uma mulher e a um homem do que eles têm medo e fica claro como são vivências muito diferentes do mesmo mundo e sociedade.

Aos 26 anos de idade, a atriz acredita que ver uma mulher se posicionando no mundo atual ainda causa incômodo, e lamentou precisar pisar em ovos para falar e assim conseguir ser ouvida:

- Se posicionar ainda é o ato mais revolucionário e incômodo que uma mulher pode fazer, me incomoda muito como ainda se pisa em ovos para ser escutada ativamente, porque somos sempre taxadas de sensíveis demais ou até surtada quando um homem na mesma situação só seria visto como um homem firme, de opinião.

Levando como inspiração para sua vida grandes nomes como Clarissa Pinkola, Clarice Lispector e Frida Kahlo, Polliana deixou uma reflexão importante para todas as mulheres neste dia 8 de março:

- Se olhem com carinho, para vocês e para as outras mulheres, é muito fácil cair na armadilha de ver a outra como inimiga, seja no espectro de uma vaga de trabalho ou em relações amorosas. A dita rivalidade feminina é um grande boicote, porque nada é mais forte e potente que a união de mulheres.