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Publicada em 16/09/2024 às 00:00 | Atualizada em 16/09/2024 às 10:47

Ex-paquitas falam sobre emoção de reviver histórias em Para Sempre Paquitas

Série documental revive histórias das paquitas e estreia nesta segunda-feira, dia 16

Mariana Domingues

Divulgação-TV Globo

O documentário Para Sempre Paquitas chega nesta segunda-feira, dia 16, no Globoplay. A série revive as histórias das três gerações das tão famosas assistentes de palco de Xuxa Meneghel, mostrando o glamour e a popularidade delas, mas também o lado mais individual, com diversas exigências.

Em coletiva de imprensa, na qual o ESTRELANDO esteve presente, as ex-paquitas Ana Paula Guimarães e Tatiana Maranhão, que também são as idealizadoras do projeto, contaram como foi juntar tantas vozes para contar as histórias e reviver todo aquele passado. 

- Essa logística já é um grande desafio, conciliar as agendas, mas também foi um desafio costurar essas histórias, construir a série colocando e iluminando todas as meninas, porque somos muitas. Temos 27 paquitas falando, mais as internacionais e convidados, disse Ana Paula.

Questionadas sobre como foi reviver e ter que falar sobre essas histórias que nem sempre são boas, elas disseram que tinham receio de contar e revelar algumas coisas vividas, mas, juntando as 27 meninas, ficou mais fácil ressignificar esses acontecimentos.

- Várias coisas que, no primeiro momento, eu tinha receio se ia falar ou não, de como ia tocar nos assuntos, aos poucos, conversando com eles, conseguimos ressignificar e trazer de uma forma muito humana. Ter essa maturidade e esse olhar de hoje foi muito importante para o que vocês vão ver, o que a gente conseguiu construir, falou Ana Paula.

- A gente trabalhava muito! Fico com vontade de contar o que tem na série, mas não vou contar, porque acho que uma voz sozinha fragiliza uma história que é muito mais. Quando você ouve 27 vozes falando dessa história, ela ganha um coro e uma força muito maior, acrescenta Tati.

Além disso, ambas falam sobre como ficaram satisfeitas com o resultado do documentário, pois conseguiram mostrar todos esses lados que ficavam escondidos e juntar todas as vozes importantes.

- Além de sermos meninas de uma sociedade machista da década de 80, éramos crianças em uma sociedade muito politicamente incorreta. A gente pode ter nossos encontros e desencontros ao longo da vida, mas temos uma história única para a qual a gente sempre volta. Foi lindo dividir isso, voltar e ressignificar essa história, conseguir abraçar sua criança, explicou Tati.

- A gente conseguiu humanizar todas elas, o glamour e os desafios. Mostra os bastidores, a gente muito feliz, muito alegre e também as questões de cada uma. Conseguimos costurar a história paralelo a sociedade da época como se comportavam na época, disse Ana.

- Tiveram coisas que aconteceram nos bastidores na época que os nossos pais não sabiam. A gente não contava para eles porque a gente queria estar ali, queríamos viver tudo aquilo e se eles soubessem, talvez quisessem tirar a gente dali. Vários pais descobriram alguns fatos por causa do documentário, revelou ainda Ana Paula.

Falando sobre as expectativas da recepção do público com o documentário, Tatiana explicou que, apesar de querer que os fãs se sintam acolhidos, espera que as novas gerações reflitam todos aqueles acontecimentos para que não se repitam.

- Esse documentário me abraçou, queria que as pessoas vissem com um olhar carinhoso, de colhimento. Acho que vai abraçar as pessoas da minha geração, quem viveu tudo aquilo de perto. Para as novas gerações que possam refletir para que aquelas coisas ruins não aconteçam mais, que a gente também traga algo lúdico a eles, finalizou.

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Ex-paquitas falam sobre emoção de reviver histórias em <i>Para Sempre Paquitas</i>

Ex-paquitas falam sobre emoção de reviver histórias em Para Sempre Paquitas

06/Out/

O documentário Para Sempre Paquitas chega nesta segunda-feira, dia 16, no Globoplay. A série revive as histórias das três gerações das tão famosas assistentes de palco de Xuxa Meneghel, mostrando o glamour e a popularidade delas, mas também o lado mais individual, com diversas exigências.

Em coletiva de imprensa, na qual o ESTRELANDO esteve presente, as ex-paquitas Ana Paula Guimarães e Tatiana Maranhão, que também são as idealizadoras do projeto, contaram como foi juntar tantas vozes para contar as histórias e reviver todo aquele passado. 

- Essa logística já é um grande desafio, conciliar as agendas, mas também foi um desafio costurar essas histórias, construir a série colocando e iluminando todas as meninas, porque somos muitas. Temos 27 paquitas falando, mais as internacionais e convidados, disse Ana Paula.

Questionadas sobre como foi reviver e ter que falar sobre essas histórias que nem sempre são boas, elas disseram que tinham receio de contar e revelar algumas coisas vividas, mas, juntando as 27 meninas, ficou mais fácil ressignificar esses acontecimentos.

- Várias coisas que, no primeiro momento, eu tinha receio se ia falar ou não, de como ia tocar nos assuntos, aos poucos, conversando com eles, conseguimos ressignificar e trazer de uma forma muito humana. Ter essa maturidade e esse olhar de hoje foi muito importante para o que vocês vão ver, o que a gente conseguiu construir, falou Ana Paula.

- A gente trabalhava muito! Fico com vontade de contar o que tem na série, mas não vou contar, porque acho que uma voz sozinha fragiliza uma história que é muito mais. Quando você ouve 27 vozes falando dessa história, ela ganha um coro e uma força muito maior, acrescenta Tati.

Além disso, ambas falam sobre como ficaram satisfeitas com o resultado do documentário, pois conseguiram mostrar todos esses lados que ficavam escondidos e juntar todas as vozes importantes.

- Além de sermos meninas de uma sociedade machista da década de 80, éramos crianças em uma sociedade muito politicamente incorreta. A gente pode ter nossos encontros e desencontros ao longo da vida, mas temos uma história única para a qual a gente sempre volta. Foi lindo dividir isso, voltar e ressignificar essa história, conseguir abraçar sua criança, explicou Tati.

- A gente conseguiu humanizar todas elas, o glamour e os desafios. Mostra os bastidores, a gente muito feliz, muito alegre e também as questões de cada uma. Conseguimos costurar a história paralelo a sociedade da época como se comportavam na época, disse Ana.

- Tiveram coisas que aconteceram nos bastidores na época que os nossos pais não sabiam. A gente não contava para eles porque a gente queria estar ali, queríamos viver tudo aquilo e se eles soubessem, talvez quisessem tirar a gente dali. Vários pais descobriram alguns fatos por causa do documentário, revelou ainda Ana Paula.

Falando sobre as expectativas da recepção do público com o documentário, Tatiana explicou que, apesar de querer que os fãs se sintam acolhidos, espera que as novas gerações reflitam todos aqueles acontecimentos para que não se repitam.

- Esse documentário me abraçou, queria que as pessoas vissem com um olhar carinhoso, de colhimento. Acho que vai abraçar as pessoas da minha geração, quem viveu tudo aquilo de perto. Para as novas gerações que possam refletir para que aquelas coisas ruins não aconteçam mais, que a gente também traga algo lúdico a eles, finalizou.