
Marcos Palmeira relembra descoberta sobre vida dupla do avô durante gravações de filme: - Tinha outra família
13/Ago/
Imagina você descobrir nos sets de filmagem que seu avô tinha outra família em segredo? Foi isso que aconteceu com Marcos Palmeira enquanto gravava cenas de Carlota Joaquina, Princesa do Brazil. O ator relembrou a história para lá de curiosa durante coletiva de imprensa ao lado do elenco do filme, que retorna aos cinemas para celebrar o aniversário de 30 anos da estreia a partir da próxima quinta-feira, dia 14.
Enquanto todos trocavam memórias dos bastidores do longa-metragem na coletiva, da qual o ESTRELANDO participou, o artista revisitou o dia em que estava nas ruas de São Luís, no Maranhão, para gravar algumas externas no papel de Dom Pedro I. Como se tratava de um local público, a população se reuniu em volta para ver o trabalho e seguranças faziam o papel de contê-las.
Em meio às pessoas, um homem dizia ser tio de Marcos e pediu para falar com ele. Porém, como o ator até então não tinha conhecimento sobre ser sobrinho de nenhum maranhense, não deu atenção.
- Estou lá filmando no centro histórico em São Luis e o cara da produção fala que meu tio estava querendo falar comigo. Eu fala: Ah legal, manda um abraço. Não tenho tio no Maranhão. Aconteceu de novo, eu disse para avisar que depois falava com ele, mas meio brincando.
Passado um tempo, o homem voltou a aparecer e, dessa vez, gritou o nome do artista, que se surpreendeu ao se virar para vê-lo. O que o intérprete de Dom Pedro I não estava esperando era se deparar com uma pessoa de rosto muito familiar.
- Depois teve uma cena de rua em que os seguranças estavam segurando a população enquanto a gente ia filmando. De repente um cara mete a cara no meio e grita: Marquinhos! Quando olhei para ele, pensei: Caramba, é meu pai. É a cara do meu pai jovem, mais novo que eu.
O ator decidiu então chamar o homem e mais tarde também ligou para o pai, Zelito Viana. Foi assim que ele descobriu durante as gravações do filme que seu avô tinha outra família, que morava no Nordeste.
- Chamei ele e liguei para o meu pai depois de noite no hotel e ele falei. Foi muito engraçado, porque realmente fiquei o dia inteiro sacaneando o cara, mas quando vi ele percebi que era igual meu pai. Foi ali que descobri que meu avô tinha outra família no nordeste.
A história, inclusive, acabou servindo como inspiração ao dirigir o longa-metragem Sedução, no qual também é protagonista. O filme cita a vida dupla de seu avô e ainda não foi lançado.
Lembranças de Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
Na coletiva de imprensa, Marcos Palmeira também celebrou o trabalho no Carlota Joaquina, Princesa do Brazil e revelou detalhes de como foi fazer parte da trama, que completa três décadas e foi marco da Retomada do Cinema Brasileiro nos anos 1990 e passa a ser reexibida oficialmente.
- Era entender que estava tudo certo, era o que tinha que acontecer. Foi muito legal, tinha um clima meio de trupe, parecia um grupo que estava viajando e fazendo as coisas junto. Essa solidariedade entre elenco e equipe, e essa possibilidade da espera sem uma pressão, a gente sabendo da dificuldade do filme. Tinha um frescor constante que acontecia.
O artista agradece a confiança da diretora Carla Camurati e destaca como o longa-metragem atravessou bem os anos.
- Fico muito feliz de ter participado e de a Carla ter confiado em mim para fazer esse Dom Pedro moderno. E poder ver depois de 30 anos como o filme continua atual. Tenho a sensação de que o público vai gostar de ir ao cinema e rever. Se não fizer muita referência com a gente, o filme não envelheceu nada.
Ele ainda reflete sobre como o filme traz personagens cômicos em uma trama que reconta fatos históricos do Brasil de forma leve, entregando um humor sem deboche e deixando reflexões. Ele deixa claro que o elenco não estava em busca de realizar uma comédia e que todos levaram o trabalho muito a sério, ao mesmo tempo em que tinham liberdade de criação.
- Ninguém saiu partindo para fazer uma comédia, ninguém estava querendo fazer graça ou procurando uma piada. Cada um foi fundo naquilo que estava sendo proposto e deu esse resultado fantástico pela liberdade que a gente tinha de criação. Isso é muito divertido, porque o filme tem isso. Ele é meio escrachado por um lado, mas, ao mesmo tempo, muito verdadeiro.
Marcos destaca que foi justamente a busca por entregar algo verdadeiro, sem focar em ficar fazendo piada, que tornou as cenas mais engraçadas.
- Tem muito a mão da Carla na direção também, no sentido de saber dar essa liberdade segurando. A gente lia e sabia que era muito engraçado, mas não estava ali para fazer piada. Quanto mais verdadeiro a gente era naquela situação, mais engraçado seria. Foi meio nesse caminho.
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