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Publicada em 23/10/2025 às 01:00 | Atualizada em 22/10/2025 às 15:38

Elenco de Reencarne fala sobre medo e leveza ao gravar nova série de terror

A produção, que estreia na quinta-feira, dia 23, combina suspense, drama e brasilidades

Mariana Domingues

Divulgação-TV Globo

Misturando suspense, drama e pitadas de filosofia, a nova série do Globoplay, Reencarne, promete instigar o público com uma pergunta inquietante: quem somos diante da morte?

Ambientada no cerrado goiano, a produção, criada por Elísio Lopes Jr., Juan Julian e Amanda Jordão, chega à plataforma de streaming nesta quinta-feira, dia 23, trazendo nomes como Thaís Araújo, Júlia Dalavia, Taumaturgo Ferreira, Samantha Jones e Pedro Caetano.

Durante coletiva de imprensa, o elenco compartilhou com o ESTRELANDO as suas experiências ao gravar uma história que une o real e o sobrenatural, e que, para muitos, significou um mergulho em um gênero até então desconhecido.

A atriz Júlia Dalavia contou que sentiu medo, mas também encanto ao aceitar o desafio de protagonizar uma narrativa tão densa:

- Eu adoro pisar nesses terrenos desconhecidos e ficar com um certo medo do desafio. Reencarne é uma história muito complexa, muito interessante, que te prende e te dá mais perguntas do que respostas. Isso faz com que quem está assistindo seja muito absorvido pela história, afirmou.

Mesmo sem ser fã de terror, Júlia garantiu que o clima nos bastidores era bem mais leve do que o público imagina:

- Eu, particularmente, tenho medo de terror sobrenatural. Não é um gênero que eu assisto muito, então, além do medo da personagem, eu também tinha medo de entrar nesse terreno do espiritual. Mas terminou sendo uma experiência muito leve, divertida e até hilária às vezes. Me pegar correndo no meio de um milharal, ensopada de groselha, sendo perseguida pela Thaís Araújo, eu, a Aretha e a Isabel… foi muito divertido de fazer, lembrou, rindo.

Quem também admitiu fugir de produções assustadoras foi Taumaturgo Ferreira, que retorna à TV com o projeto. O ator revelou que aceitou o convite principalmente pela confiança no diretor, Bruno Safadi.

- Eu não assisto filme de terror, não quero saber de terror. Fico muito impressionado. Desde garoto, não gosto de ver essas coisas, de gravar essas imagens no disco rígido do computador.

Para sua surpresa, a experiência foi muito mais divertida do que o esperado:

- Mas foi tudo ao contrário do que imaginei. Fazer a série foi muito leve e divertido, como a Júlia falou. Trabalhar com um monte de gente que eu não conhecia, com atores que admiro, foi incrível. E o cenário do Centro-Oeste, com aquelas dimensões gigantescas, foi muito inspirador de filmar ali.

Já Samantha Jones, que acaba de se despedir da personagem Ana Clara, em Vale Tudo, destacou o lado mais sensorial e espiritual de sua personagem, que transita entre mundos e carrega memórias que ultrapassam o plano físico.

- Senti que a minha personagem era uma figura que não pisava no chão que os meros mortais pisavam. Ela enxergava coisas que as pessoas não enxergavam, lembrava de coisas que estavam para além dessa vida... A minha construção partiu disso. Eu comecei a me relacionar com objetos, memórias, e até com o que não estava na cena, mas fazia parte do mistério do visual.

Ao final, a atriz menciona que também não é a maior fã do gênero terror, mas, assim como seus colegas, se surpreendeu com o trabalho.

- Eu tenho medo de filmes de terror, mas adorei fazer e vou adorar assistir também, mesmo que provavelmente com medo, contou rindo.

Encerrando o papo, Pedro Caetano refletiu sobre o que mais o atraiu no projeto: a liberdade criativa que o terror proporciona.

- Tem uma coisa interessante que o Bruno falou: a gente tem medo daquilo que não conhece. E esse também é o legal de interpretar no terror, porque não tem limite. Como você interpreta uma possessão? Existem inúmeras possibilidades. O terror é um conjunto de elementos que não acontece ali na hora. A gente sabe que está fazendo, mas não sente medo como quem assiste. Então é divertido se relacionar com o sangue falso, com os elementos de cena, e poder pirar, criar, trazer diversos elementos, porque você não está limitado dentro dessa construção, concluiu Pedro.

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Elenco de <i>Reencarne</i> fala sobre medo e leveza ao gravar nova série de terror

Elenco de Reencarne fala sobre medo e leveza ao gravar nova série de terror

22/Out/

Misturando suspense, drama e pitadas de filosofia, a nova série do Globoplay, Reencarne, promete instigar o público com uma pergunta inquietante: quem somos diante da morte?

Ambientada no cerrado goiano, a produção, criada por Elísio Lopes Jr., Juan Julian e Amanda Jordão, chega à plataforma de streaming nesta quinta-feira, dia 23, trazendo nomes como Thaís Araújo, Júlia Dalavia, Taumaturgo Ferreira, Samantha Jones e Pedro Caetano.

Durante coletiva de imprensa, o elenco compartilhou com o ESTRELANDO as suas experiências ao gravar uma história que une o real e o sobrenatural, e que, para muitos, significou um mergulho em um gênero até então desconhecido.

A atriz Júlia Dalavia contou que sentiu medo, mas também encanto ao aceitar o desafio de protagonizar uma narrativa tão densa:

- Eu adoro pisar nesses terrenos desconhecidos e ficar com um certo medo do desafio. Reencarne é uma história muito complexa, muito interessante, que te prende e te dá mais perguntas do que respostas. Isso faz com que quem está assistindo seja muito absorvido pela história, afirmou.

Mesmo sem ser fã de terror, Júlia garantiu que o clima nos bastidores era bem mais leve do que o público imagina:

- Eu, particularmente, tenho medo de terror sobrenatural. Não é um gênero que eu assisto muito, então, além do medo da personagem, eu também tinha medo de entrar nesse terreno do espiritual. Mas terminou sendo uma experiência muito leve, divertida e até hilária às vezes. Me pegar correndo no meio de um milharal, ensopada de groselha, sendo perseguida pela Thaís Araújo, eu, a Aretha e a Isabel… foi muito divertido de fazer, lembrou, rindo.

Quem também admitiu fugir de produções assustadoras foi Taumaturgo Ferreira, que retorna à TV com o projeto. O ator revelou que aceitou o convite principalmente pela confiança no diretor, Bruno Safadi.

- Eu não assisto filme de terror, não quero saber de terror. Fico muito impressionado. Desde garoto, não gosto de ver essas coisas, de gravar essas imagens no disco rígido do computador.

Para sua surpresa, a experiência foi muito mais divertida do que o esperado:

- Mas foi tudo ao contrário do que imaginei. Fazer a série foi muito leve e divertido, como a Júlia falou. Trabalhar com um monte de gente que eu não conhecia, com atores que admiro, foi incrível. E o cenário do Centro-Oeste, com aquelas dimensões gigantescas, foi muito inspirador de filmar ali.

Já Samantha Jones, que acaba de se despedir da personagem Ana Clara, em Vale Tudo, destacou o lado mais sensorial e espiritual de sua personagem, que transita entre mundos e carrega memórias que ultrapassam o plano físico.

- Senti que a minha personagem era uma figura que não pisava no chão que os meros mortais pisavam. Ela enxergava coisas que as pessoas não enxergavam, lembrava de coisas que estavam para além dessa vida... A minha construção partiu disso. Eu comecei a me relacionar com objetos, memórias, e até com o que não estava na cena, mas fazia parte do mistério do visual.

Ao final, a atriz menciona que também não é a maior fã do gênero terror, mas, assim como seus colegas, se surpreendeu com o trabalho.

- Eu tenho medo de filmes de terror, mas adorei fazer e vou adorar assistir também, mesmo que provavelmente com medo, contou rindo.

Encerrando o papo, Pedro Caetano refletiu sobre o que mais o atraiu no projeto: a liberdade criativa que o terror proporciona.

- Tem uma coisa interessante que o Bruno falou: a gente tem medo daquilo que não conhece. E esse também é o legal de interpretar no terror, porque não tem limite. Como você interpreta uma possessão? Existem inúmeras possibilidades. O terror é um conjunto de elementos que não acontece ali na hora. A gente sabe que está fazendo, mas não sente medo como quem assiste. Então é divertido se relacionar com o sangue falso, com os elementos de cena, e poder pirar, criar, trazer diversos elementos, porque você não está limitado dentro dessa construção, concluiu Pedro.