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AgNews Nesta quinta-feira, dia 3, chega aos cinemas Planeta dos Macacos: A Guerra! O terceiro filme da franquia agora quer resolver, de uma vez por todas, o conflito existente entre humanos e macacos. Andy Serkis, que interpreta César, esteve no Brasil para promover o longa. O ESTRELANDO assistiu ao filme e ainda participou da coletiva com o ator, que é considerado o grande nome do motion capture, tecnologia que permite que os atores sejam transformados em personagens digitalizados. Com grandes filmes no currículo, como Senhor dos Anéis, King Kong e Star Wars: O Despertar da Força, o astro explicou como foi sua experiência nesse trabalho. A seguir, veja os melhores momentos da coletiva e, de quebra, conheça os motivos para ir assistir ao filme no cinema!
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Divulgação Reforçando que este tipo de tecnologia com computação gráfica não é um tipo de atuação, o ator falou que ela é especial por conseguir criar as emoções dos personagens: - A questão se torna: o que é o personagem, sobre o que é o personagem. E isso é atuação. Além disso, enfatizou que, neste filme, a emoção humana é vista nos macacos: - Afinal, a metáfora que estamos usando dos macacos é apenas para refletir a condição humana, de olhar para nós mesmos.
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Divulgação Falando em metáfora, Andy acredita que o tema principal do longa é empatia: - Nós vivemos em um mundo em que os seres humanos perderam a habilidade de ser empatia, em relação a outra cultura, outra sociedade, diferentes pessoas, diferentes espécies, o planeta. O que acontece quando perdemos a habilidade de sentir empatia? De se colocar no lugar da outra pessoa, do outro povo, da outra cultura? E esta é realmente a abordagem do filme.
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Divulgação Dessa vez, vemos ainda mais o ponto de vista de César, que agora está mais velho, mais maduro e priorizando ainda mais sua família e os membros de seu grupo. Líder, ele quer encontrar um equilíbrio nessa luta entre os macacos e os humanos e, por causa de certos acontecimentos, fica com mais raiva e ódio e, por consequência, com menos empatia. Isso fica ainda mais claro quando ele está frente a frente com o general, interpretado por Woody Harrelson, que está incrível no papel.
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Divulgação Se prepare, portanto, para sentir uma montanha-russa de emoções! Cenas tristes e cenas pesadas mostram que os humanos são em grande parte os inimigos no filme, principalmente porque a trama toda é do ponto de vista de César e o que aconteceu com ele. Como o próprio Andy deixou no ar: - É mais difícil ver macacos morrendo do que humanos, então isso diz muito sobre a gente.
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Divulgação Por este ser o terceiro filme da franquia mais nova de Planetas dos Macacos, o protagonista teve que trabalhar também com as emoções do personagem. Por isso, havia se inspirado em Nelson Mandela para entender o lado emocional de César, como o líder de uma minoria reprimida e se colocou no lugar do macaco para entender tudo de ruim que aconteceu em sua vida e buscar o lado emocional: - Eu queria trazê-lo para perto de mim.
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Montagem-Divulgação A tecnologia do filme é realmente impressionante e isso se deve, em sua maioria, ao diretor, Matt Reeves: - Ele é um dos melhores diretores que eu já trabalhei, porque ele é um brilhante diretor de arte. Ele usa a tecnologia de uma forma brilhante, disse Andy, que afirma que Matt realmente conseguiu pegar as emoções dos atores e colocar nos personagens criados tecnologicamente. Porém, apesar de um ótimo diretor, Andy afirma que teve o lado ruim da filmagem, já que foram cinco meses e meio de trabalho duro, no Canadá: - Foi uma experiência muito intensa. Usar roupa de computação gráfica no frio, não é legal, disse, aos risos.
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Divulgação Já o lado bom das filmagens foi a presença de Steve Zahn no elenco! O ator, que também é um comediante, trouxe um lado mais engraçado para o longa ao interpretar o Macaco Mau. Sobre ele, Andy foi só elogios: - Ele também é um desses atores que se você olha nos olhos dele por muito tempo, você sabe, fica muito difícil manter uma cara séria! Então foram dias muito agradáveis e gostosos.
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Divulgação Outro personagem que irá chamar bastante a sua atenção é Nova, interpretada por Amiah Miller. Sem querer contar spoilers, mas a relação entre ela e os macacos é algo bem emocionante.
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Divulgação O filme é bem cheio de reviravoltas e em determinados momentos fica bem tenso. Andy concorda com isso: - Não há nada previsível neste filme, você não sabe o que vai acontecer, de um momento para o outro. (...) É um filme para a época que estamos vivendo, por causa da mensagem que passa, vai afetar as pessoas. Ele ainda continua: - É o que nós precisamos. Contar histórias é uma das maneiras que a gente pode fazer para salvar a nós mesmos. É claro que vivemos em tempos perigosos, confusos e bagunçados.
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Divulgação A computação gráfica, como o próprio ator explicou, não é um gênero e nem uma forma de atuação, mas ainda falta muito para receber seu devido reconhecimento: - É uma tecnologia. Não é um gênero ou um tipo de atuação. É quando um ator se transforma naquele personagem. Para Andy, o motion capture deveria ganhar categorias em premiação: - Membros que fazem parte de grandes premiações estão se recusando a entender o que é a motion capture. Tudo o que eles têm que fazer é assistir às filmagens dos bastidores para ver. Tem sido frustrante.
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Divulgação Talvez o 3D seja dispensável neste filme e o IMAX mais do que o suficiente, mas caso opte por ver neste tipo de tela, perceba como os detalhes são bem mostrados, principalmente quando os macacos aparecem. Os olhos expressivos e quase humanos de César ou os pelos dos corpos dos animais, são algo que realmente valem a pena ver, com essa tecnologia.
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Divulgação Resumindo, Andy define a franquia de Planeta dos Macacos como algo necessário, principalmente por causa da crítica social que faz: - Eu amo esse mundo, a franquia, a metáfora dos macacos e eu acho que é uma forma maravilhosa de olhar para a condição humana, concluiu. Vá correndo para o cinema!