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Publicada em 02/04/2020 às 14:40 | Atualizada em 02/04/2020 às 14:58

Fernanda Lima fala sobre criação dos três filhos: - Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria

A apresentadora também falou sobre a rotina nesta quarentena

Da Redação

Divulgação

Fernanda Lima falou sobre a sua experiência com o ioga e como esta prática ajuda na criação dos três filhos: João e Francisco, de 11 anos de idade, e a pequena Maria Manoela, de quatro meses de vida. Em entrevista à revista Crescer, a apresentadora confessou que tanto o ioga quanto a meditação estão tendo uma influência positiva nesta quarentena, um momento bastante delicado e de extrema importância por causa da pandemia do novo coronavírus.

A atenção à respiração é importante nesse processo porque ajuda a ver as coisas de uma nova perspectiva. Tanto em relação às coisas complexas quanto as mais simples. Por exemplo, hoje mesmo os meninos estavam implicando um com o outro, não consegui ajudá-los na escola por causa de uma reunião de trabalho e a hora do almoço estava um caos. Parei um pouco, pedi para que todos respirassem fundo cinco vezes e na volta foi outro almoço. Você sente a energia baixar.

A artista também contou que os meninos gêmeos aprendem a controlar os seus sentimentos com alguns exercícios simples.

- A criança acaba entrando na onda da família, como eu e o Rodrigo praticamos no dia a dia, eles já estão acostumados com a rotina em que precisa ter diálogo, calma, não pode ser tudo pra ontem. Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria. A gente também não grita. Quando eles ficam chateados e vejo que a energia está ruim, muitas vezes quando voltam da escola e estão muito agitados e um pouco agressivos, sento os dois na minha salinha de ioga por três minutos para respirar fundo. Tem sempre um que se se recusa, deita no chão e acaba pegando no sono. Acho que ensinando nossos filhos a lidar com emoções de uma maneira positiva e não destrutiva, geramos os adultos de que a gente gosta, capazes de controlar os impulsos. Sei dessa missão, principalmente por ser mãe de menino e prometo criar seres humanos pacíficos. Porque quem não aprende isso acaba se tornando quem a gente tem pavor de lidar.

É importante dizer que nada disso foi feito de forma forçada.

- Eu costumo propor atividades de respiração, mas não é todo dia porque não quero que peguem bode, é algo que eles têm que descobrir o valor por si mesmos. Mas percebo que eles já dão importância à respiração porque sempre que tem que se apresentar ou fazer algo que exige concentração, eles respiram fundo. Quando eram menores, apresentava esse universo pra eles por meio de brincadeira. Por exemplo, quando íamos dormir os três na cama, inventei um concurso de bocejo, que estimula naturalmente a respiração profunda. Não dava dois minutos estava todo mundo dormindo. Foi sempre algo apresentado na rotina com imaginação e não com imposição de regras.

Fernanda ainda explicou que respeitava os limites do seu corpo durante a gravidez, e que por isso não praticou tanto ioga durante as suas gestações.

Na gravidez, nas duas, não consegui praticar com frequência porque sou daquelas que enjoa até a última semana. O que eu conseguia era fazer um pouco de meditação. A gravidez é sempre um período muito difícil. Só consigo pensar que vai passar. Prefiro ter um recém-nascido chorando e lidar com todas as emoções do puerpério do que com a azia, insônia e náusea da gestação. No pós-parto, eu consigo uns 10 ou 20 minutos sozinha para me concentrar e consigo voltar reenergizada para ser uma mãe mais equilibrada e mentalmente presente. [No pós-parto] Respeitei os 40 dias de resguardo sem exercício. Só me concentrava na respiração e alongava, mas nada que exigisse muito esforço físico. Atualmente, tenho praticado muito. Eu preciso e sei que sou melhor com a ioga.

Por fim, a apresentadora contou como está sendo a rotina durante esta quarentena.

Eu já estava em quarentena por causa da Maria, ficando com ela 100% do tempo. Continuo amamentando de duas em duas ou três em três horas. A diferença agora é que tem muito mais gente conosco em casa. Os meninos estão fazendo home schooling [estudando em casa] e a escola passa as tarefas e atividades pela plataforma virtual. É uma prática a que ainda não estavam acostumados, então ouço, algumas reclamações de que preferiam estar na escola, mas tento sempre fazer com que vejam os aspectos positivos da situação. A parte tecnológica eles tiram de letra e eu ajudo mais nas tarefas em que é preciso pensar e refletir sobre determinada situação. O Rodrigo e eu também tentamos manter os dois ocupados ao máximo com tarefas criativas. O videogame continua limitado a uma hora por dia. E eles estão se saindo bem, fazendo vídeos por conta própria, jogando bola dentro de casa, cozinhando com a gente e trabalhando em invencionices com o Rodrigo. É um momento complicado para todo mundo, mas acho que as crianças encaram melhor que os adultos. Elas conseguem, brincar e utilizar o lúdico pra enfrentar o confinamento. Já para os adultos é quase impossível não pensar no amanhã. No nosso caso, ficamos muito em casa juntos, então eles estão acostumados com essa convivência próxima. Acaba sendo uma situação de auto conhecimento e também de fortalecer laços com a família.

A seguir, relembre a segunda gestação de Fernanda Lima:


Antes, ela já tinha falado que sofre de hiperêmese gravídica, que nada mais é do que uma série de ocorrências de vômitos incontroláveis durante a gestação, resultando até em uma desidratação, em perda de peso e cetose. Comentando uma publicação de Tatá Werneck, também grávida, ela escreveu: - Tatá, antes preciso te mostrar uma alternativa ao balde, que tenho usado muito. Tu não vai acreditar! Tenho intimidade com hiperêmese. Dessa vez, me aperfeiçoei, compartilhou a esposa de Hilbert.

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Fernanda Lima fala sobre criação dos três filhos: <I>- Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria</I>

Fernanda Lima fala sobre criação dos três filhos: - Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria

A apresentadora também falou sobre a rotina nesta quarentena

02/Abr/2020

Da Redação

Fernanda Lima falou sobre a sua experiência com o ioga e como esta prática ajuda na criação dos três filhos: João e Francisco, de 11 anos de idade, e a pequena Maria Manoela, de quatro meses de vida. Em entrevista à revista Crescer, a apresentadora confessou que tanto o ioga quanto a meditação estão tendo uma influência positiva nesta quarentena, um momento bastante delicado e de extrema importância por causa da pandemia do novo coronavírus.

A atenção à respiração é importante nesse processo porque ajuda a ver as coisas de uma nova perspectiva. Tanto em relação às coisas complexas quanto as mais simples. Por exemplo, hoje mesmo os meninos estavam implicando um com o outro, não consegui ajudá-los na escola por causa de uma reunião de trabalho e a hora do almoço estava um caos. Parei um pouco, pedi para que todos respirassem fundo cinco vezes e na volta foi outro almoço. Você sente a energia baixar.

A artista também contou que os meninos gêmeos aprendem a controlar os seus sentimentos com alguns exercícios simples.

- A criança acaba entrando na onda da família, como eu e o Rodrigo praticamos no dia a dia, eles já estão acostumados com a rotina em que precisa ter diálogo, calma, não pode ser tudo pra ontem. Aqui não tem birra, criança que se joga no chão e nem gritaria. A gente também não grita. Quando eles ficam chateados e vejo que a energia está ruim, muitas vezes quando voltam da escola e estão muito agitados e um pouco agressivos, sento os dois na minha salinha de ioga por três minutos para respirar fundo. Tem sempre um que se se recusa, deita no chão e acaba pegando no sono. Acho que ensinando nossos filhos a lidar com emoções de uma maneira positiva e não destrutiva, geramos os adultos de que a gente gosta, capazes de controlar os impulsos. Sei dessa missão, principalmente por ser mãe de menino e prometo criar seres humanos pacíficos. Porque quem não aprende isso acaba se tornando quem a gente tem pavor de lidar.

É importante dizer que nada disso foi feito de forma forçada.

- Eu costumo propor atividades de respiração, mas não é todo dia porque não quero que peguem bode, é algo que eles têm que descobrir o valor por si mesmos. Mas percebo que eles já dão importância à respiração porque sempre que tem que se apresentar ou fazer algo que exige concentração, eles respiram fundo. Quando eram menores, apresentava esse universo pra eles por meio de brincadeira. Por exemplo, quando íamos dormir os três na cama, inventei um concurso de bocejo, que estimula naturalmente a respiração profunda. Não dava dois minutos estava todo mundo dormindo. Foi sempre algo apresentado na rotina com imaginação e não com imposição de regras.

Fernanda ainda explicou que respeitava os limites do seu corpo durante a gravidez, e que por isso não praticou tanto ioga durante as suas gestações.

Na gravidez, nas duas, não consegui praticar com frequência porque sou daquelas que enjoa até a última semana. O que eu conseguia era fazer um pouco de meditação. A gravidez é sempre um período muito difícil. Só consigo pensar que vai passar. Prefiro ter um recém-nascido chorando e lidar com todas as emoções do puerpério do que com a azia, insônia e náusea da gestação. No pós-parto, eu consigo uns 10 ou 20 minutos sozinha para me concentrar e consigo voltar reenergizada para ser uma mãe mais equilibrada e mentalmente presente. [No pós-parto] Respeitei os 40 dias de resguardo sem exercício. Só me concentrava na respiração e alongava, mas nada que exigisse muito esforço físico. Atualmente, tenho praticado muito. Eu preciso e sei que sou melhor com a ioga.

Por fim, a apresentadora contou como está sendo a rotina durante esta quarentena.

Eu já estava em quarentena por causa da Maria, ficando com ela 100% do tempo. Continuo amamentando de duas em duas ou três em três horas. A diferença agora é que tem muito mais gente conosco em casa. Os meninos estão fazendo home schooling [estudando em casa] e a escola passa as tarefas e atividades pela plataforma virtual. É uma prática a que ainda não estavam acostumados, então ouço, algumas reclamações de que preferiam estar na escola, mas tento sempre fazer com que vejam os aspectos positivos da situação. A parte tecnológica eles tiram de letra e eu ajudo mais nas tarefas em que é preciso pensar e refletir sobre determinada situação. O Rodrigo e eu também tentamos manter os dois ocupados ao máximo com tarefas criativas. O videogame continua limitado a uma hora por dia. E eles estão se saindo bem, fazendo vídeos por conta própria, jogando bola dentro de casa, cozinhando com a gente e trabalhando em invencionices com o Rodrigo. É um momento complicado para todo mundo, mas acho que as crianças encaram melhor que os adultos. Elas conseguem, brincar e utilizar o lúdico pra enfrentar o confinamento. Já para os adultos é quase impossível não pensar no amanhã. No nosso caso, ficamos muito em casa juntos, então eles estão acostumados com essa convivência próxima. Acaba sendo uma situação de auto conhecimento e também de fortalecer laços com a família.

A seguir, relembre a segunda gestação de Fernanda Lima: