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Publicada em 06/07/2021 às 00:08 | Atualizada em 06/07/2021 às 08:10

Jurados comentam sobre nova temporada do MasterChef Brasil e relatam dificuldade nas eliminações: - A gente está trabalhando com sonhos

A oitava temporada do reality show estreia nesta terça-feira, dia 6

Yasmin Luara

Divulgação

Em 2020, o MasterChef Brasil arriscou um novo formato: o de competições semanais com novos cozinheiros a cada semana. Já em 2021, na oitava temporada da atração, o reality show retoma seu formato original, agora com mais desafios e intrigas pessoais já que os participantes terão que se posicionar mais ao longo do jogo. Durante coletiva de imprensa na qual o ESTRELANDO esteve presente, os jurados comentaram sobre esse retorno às raízes do programa, e Henrique Fogaça destaca que a principal importância do formato é o apego do público para com os competidores:

- Esse é um formato que desde o começo foi sempre primordial aqui no MasterChef. Houveram algumas mudanças devido a pandemia, porém eu ouvi de muitas pessoas nas ruas: Poxa, volta ao formato anterior, porque a gente se apega, a gente começa a torcer pelos participantes. Então é uma crescente durante o programa essas torcidas, com certeza é algo muito mais fervoroso.

Érick Jacquin, por sua vez, entrega que gostou do formato experimentado em 2020, mas que está ansioso para a nova temporada. Além disso, ele entrega que com tantas novidades previstas para o programa, será possível enxergar um terceiro formato, mesmo que a proposta seja mais próxima das origens do reality show:

- Vou falar que o formato do ano passado também foi muito interessante, mostrou um MasterChef diferente. Eu curti muito também esse formato que voltou a ser original. Isso aqui vai ser melhor ainda, porque vai ter tanta novidade com a Helena [Rizzo], com esse tômpero novo, com essa juventude, mais todas essas regras novas, esse jogo novo... Então de certa forma vai ter uma torcida muito forte nas casas das pessoas que vão assistir esse MasterChef. Ainda mais porque a cozinha vai ser muito bonita, linda, porque os caras estão cozinhando muito bem, então o jogo vai ser muito mais forte. E, como eu adoro jogar, vai ser fantástico.

Ana Paula Padrão concorda com os colegas, e destaca que também tinha dificuldade em acompanhar a evolução dos participantes com apenas um episódio para acompanhá-los. Por outro lado, ela conta que o formato anterior acabou trazendo muito mais variedade para dentro do MasterChef, já que cada um dos 184 participantes da sétima temporada vinha de um local diferente do Brasil. Essa questão também é abordada por Fogaça, que entrega o fato de não conhecer anteriormente alguns dos ingredientes com os quais se deparou ao longo de sete anos de MasterChef.

Apesar desse maior contato com os cozinheiros, é claro, os jurados procuram manter a imparcialidade ao longo do programa. Mesmo convivendo diariamente com os competidores e acompanhando a evolução de cada um, Helena Rizzo afirma que tenta manter o olhar técnico: 

- Como jurado a gente tem que ser imparcial né, mas eu acho que a gente consegue enxergar a evolução dos participantes e os que estão acertando mais. Não é só saber cozinhar, eu acho que talvez saber cozinhar seja a menor das virtudes aqui dentro. [Risos] Eu acho que tem todo um lado psicológico, de pressão, que a gente tem que saber lidar, mas isso também é uma evolução. Esse saber lidar, saber reconhecer o espaço, lidar com o tempo… 

Apesar disso, a chef do restaurante Maní entrega que mesmo não sofrendo com a saída dos participantes, acha que a decisão de mandar alguém embora é difícil - justamente por compreender que erros podem acontecer com o melhor dos cozinheiros: 

- Sofrer não é a palavra, porque todo mundo que entra aqui sabe que isso aqui é um jogo. Mas assim, a gente sabe que é comum errar na cozinha, então por mais que eles sejam bons tem algum momento ali que eles podem se perder com a pressão ou com alguma coisa que deu errado. E aqui, às vezes você tem que eliminar porque alguma coisa deu errado naquele momento, então a gente fica um pouco... É difícil pra mim, eu acho a eliminação um momento difícil do programa. 

Fogaça, por sua vez, concorda com a nova colega e destaca que muitas vezes a dificuldade nas eliminações está em compreender a dimensão do sonho dos competidores: 

- Não é se apegar, mas é olhar e falar assim: Poxa, aquela pessoa eu acho que tem chances de chegar perto da final ou na final. Eu vejo o potencial como profissional de cada cozinheiro que possa chegar próximo da final. Porém a gente está trabalhando com sonhos. Então eventualmente eu choro numa situação de eliminação, mas isso não quer dizer que eu estou apegado. É me transportar um pouco para o corpo e a mente daquela pessoa, e imaginar a dor que ele está sentindo por sair do programa. 

Já o temido chef Jacquin aponta que, a princípio, os cozinheiros são sempre muito cheios de si e sofrem um baque de realidade conforme vivenciam os primeiros episódios e veem colegas sendo eliminados. A partir daí é que alianças são formadas e que os competidores mais fortes começam a se mostrar: 

- Eles acham que eles estão mais preparados, então eles estão entrando na cozinha e pensam que vai acontecer as coisas do jeito que eles estão imaginando e é tudo o contrário. Na verdade a pressão é tão forte que eles ficam apavorados, eles demoram para voltar a ser quem eles imaginam que eles são. Então os primeiros episódios são muito difíceis, e depois eles começam a fazer amizades dentro da turma, começam a se sentir melhor, conhecer mais a cozinha, como funciona tudo, e aí eles estão mais preparados para vencer. 

Em paralelo a tudo isso, ainda há a questão da pandemia. O desafio de realizar o programa sem problemas de contaminação já foi enfrentado em 2020, e Ana Paula Padrão afirma que a equipe aprendeu muito com a experiência, se preparando cada vez melhor para lidar com a situação: 

- Estamos sem máscara, mas todo mundo entra de máscara no estúdio e além disso nós somos todos testados a cada quatro dias. Alguns de nós já estão vacinados com a primeira dose, tem uma equipe de médicos, paramédicos e enfim, profissionais da área médica nos acompanhando e dando respostas para cada uma das perguntas que a gente faz o tempo inteiro, e falando sobre como a gente pode se proteger melhor. Na temporada passada isso funcionou tudo bem e foi muito bacana porque a gente não passou por nenhum problema interno, e transcorreu muito bem até aqui. 

Uma das providências tomadas, inclusive, foi de manter os competidores isolados em um hotel ao invés de permitir que eles retornem para suas casas durante a gravação do reality show. Isso, apesar de não fazer parte do programa, promete aproximar ainda mais os competidores - e, talvez, provocar discussões mais acirradas: 

- Além disso, os participantes estão todos sendo mantidos em um hotel, então eles não voltam pra casa, eles correm muito menos risco. Isso não faz parte do reality, não tem câmera escondida, não é exatamente um confinamento para que eles sejam filmados. É só para garantir a saúde de toda a equipe. Está dando muito certo, e eu acho que a gente aprendeu com a experiência. 

A pandemia do novo coronavírus, aliás, fez com que os jurados tivesse olhos diferentes para a construção das provas no programa e para com o valor do alimento, como conta Henrique Fogaça: 

- Bom, a pandemia veio, tivemos muitas perdas, empresas falindo, pessoas desempregadas e a fome. Eu trabalhei com a Marmita do Bem, a gente distribuiu quase cem mil marmitas no centro de São Paulo. Inclusive vai ter uma prova também, solidária, de marmitas para poder entregar para as pessoas na rua. Então acho que é a solidariedade e a empatia acima de tudo, como ser humano. A cozinha, o programa, é algo que já existe, porém eu acho que o que a pandemia trouxe de sentimentos para as pessoas é que elas vão estar cada vez mais atentas com o próximo. 

A seguir, veja quem são os participantes do MasterChef que nunca vamos esquecer!


A humildade de Estefano Zaquini não só conquistou o público como também Erick Jacquin, que contratou o participante para trabalhar em seu restaurante. No programa, ele conquistou pelos doces e talento como confeiteiro, mas o rapaz começou a carreira na gastronomia vendendo coxinha para conseguir pagar as despesas de casa e da família.

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A oitava temporada do reality show estreia nesta terça-feira, dia 6

06/Jul/2021

Yasmin Luara

Em 2020, o MasterChef Brasil arriscou um novo formato: o de competições semanais com novos cozinheiros a cada semana. Já em 2021, na oitava temporada da atração, o reality show retoma seu formato original, agora com mais desafios e intrigas pessoais já que os participantes terão que se posicionar mais ao longo do jogo. Durante coletiva de imprensa na qual o ESTRELANDO esteve presente, os jurados comentaram sobre esse retorno às raízes do programa, e Henrique Fogaça destaca que a principal importância do formato é o apego do público para com os competidores:

- Esse é um formato que desde o começo foi sempre primordial aqui no MasterChef. Houveram algumas mudanças devido a pandemia, porém eu ouvi de muitas pessoas nas ruas: Poxa, volta ao formato anterior, porque a gente se apega, a gente começa a torcer pelos participantes. Então é uma crescente durante o programa essas torcidas, com certeza é algo muito mais fervoroso.

Érick Jacquin, por sua vez, entrega que gostou do formato experimentado em 2020, mas que está ansioso para a nova temporada. Além disso, ele entrega que com tantas novidades previstas para o programa, será possível enxergar um terceiro formato, mesmo que a proposta seja mais próxima das origens do reality show:

- Vou falar que o formato do ano passado também foi muito interessante, mostrou um MasterChef diferente. Eu curti muito também esse formato que voltou a ser original. Isso aqui vai ser melhor ainda, porque vai ter tanta novidade com a Helena [Rizzo], com esse tômpero novo, com essa juventude, mais todas essas regras novas, esse jogo novo... Então de certa forma vai ter uma torcida muito forte nas casas das pessoas que vão assistir esse MasterChef. Ainda mais porque a cozinha vai ser muito bonita, linda, porque os caras estão cozinhando muito bem, então o jogo vai ser muito mais forte. E, como eu adoro jogar, vai ser fantástico.

Ana Paula Padrão concorda com os colegas, e destaca que também tinha dificuldade em acompanhar a evolução dos participantes com apenas um episódio para acompanhá-los. Por outro lado, ela conta que o formato anterior acabou trazendo muito mais variedade para dentro do MasterChef, já que cada um dos 184 participantes da sétima temporada vinha de um local diferente do Brasil. Essa questão também é abordada por Fogaça, que entrega o fato de não conhecer anteriormente alguns dos ingredientes com os quais se deparou ao longo de sete anos de MasterChef.

Apesar desse maior contato com os cozinheiros, é claro, os jurados procuram manter a imparcialidade ao longo do programa. Mesmo convivendo diariamente com os competidores e acompanhando a evolução de cada um, Helena Rizzo afirma que tenta manter o olhar técnico: 

- Como jurado a gente tem que ser imparcial né, mas eu acho que a gente consegue enxergar a evolução dos participantes e os que estão acertando mais. Não é só saber cozinhar, eu acho que talvez saber cozinhar seja a menor das virtudes aqui dentro. [Risos] Eu acho que tem todo um lado psicológico, de pressão, que a gente tem que saber lidar, mas isso também é uma evolução. Esse saber lidar, saber reconhecer o espaço, lidar com o tempo… 

Apesar disso, a chef do restaurante Maní entrega que mesmo não sofrendo com a saída dos participantes, acha que a decisão de mandar alguém embora é difícil - justamente por compreender que erros podem acontecer com o melhor dos cozinheiros: 

- Sofrer não é a palavra, porque todo mundo que entra aqui sabe que isso aqui é um jogo. Mas assim, a gente sabe que é comum errar na cozinha, então por mais que eles sejam bons tem algum momento ali que eles podem se perder com a pressão ou com alguma coisa que deu errado. E aqui, às vezes você tem que eliminar porque alguma coisa deu errado naquele momento, então a gente fica um pouco... É difícil pra mim, eu acho a eliminação um momento difícil do programa. 

Fogaça, por sua vez, concorda com a nova colega e destaca que muitas vezes a dificuldade nas eliminações está em compreender a dimensão do sonho dos competidores: 

- Não é se apegar, mas é olhar e falar assim: Poxa, aquela pessoa eu acho que tem chances de chegar perto da final ou na final. Eu vejo o potencial como profissional de cada cozinheiro que possa chegar próximo da final. Porém a gente está trabalhando com sonhos. Então eventualmente eu choro numa situação de eliminação, mas isso não quer dizer que eu estou apegado. É me transportar um pouco para o corpo e a mente daquela pessoa, e imaginar a dor que ele está sentindo por sair do programa. 

Já o temido chef Jacquin aponta que, a princípio, os cozinheiros são sempre muito cheios de si e sofrem um baque de realidade conforme vivenciam os primeiros episódios e veem colegas sendo eliminados. A partir daí é que alianças são formadas e que os competidores mais fortes começam a se mostrar: 

- Eles acham que eles estão mais preparados, então eles estão entrando na cozinha e pensam que vai acontecer as coisas do jeito que eles estão imaginando e é tudo o contrário. Na verdade a pressão é tão forte que eles ficam apavorados, eles demoram para voltar a ser quem eles imaginam que eles são. Então os primeiros episódios são muito difíceis, e depois eles começam a fazer amizades dentro da turma, começam a se sentir melhor, conhecer mais a cozinha, como funciona tudo, e aí eles estão mais preparados para vencer. 

Em paralelo a tudo isso, ainda há a questão da pandemia. O desafio de realizar o programa sem problemas de contaminação já foi enfrentado em 2020, e Ana Paula Padrão afirma que a equipe aprendeu muito com a experiência, se preparando cada vez melhor para lidar com a situação: 

- Estamos sem máscara, mas todo mundo entra de máscara no estúdio e além disso nós somos todos testados a cada quatro dias. Alguns de nós já estão vacinados com a primeira dose, tem uma equipe de médicos, paramédicos e enfim, profissionais da área médica nos acompanhando e dando respostas para cada uma das perguntas que a gente faz o tempo inteiro, e falando sobre como a gente pode se proteger melhor. Na temporada passada isso funcionou tudo bem e foi muito bacana porque a gente não passou por nenhum problema interno, e transcorreu muito bem até aqui. 

Uma das providências tomadas, inclusive, foi de manter os competidores isolados em um hotel ao invés de permitir que eles retornem para suas casas durante a gravação do reality show. Isso, apesar de não fazer parte do programa, promete aproximar ainda mais os competidores - e, talvez, provocar discussões mais acirradas: 

- Além disso, os participantes estão todos sendo mantidos em um hotel, então eles não voltam pra casa, eles correm muito menos risco. Isso não faz parte do reality, não tem câmera escondida, não é exatamente um confinamento para que eles sejam filmados. É só para garantir a saúde de toda a equipe. Está dando muito certo, e eu acho que a gente aprendeu com a experiência. 

A pandemia do novo coronavírus, aliás, fez com que os jurados tivesse olhos diferentes para a construção das provas no programa e para com o valor do alimento, como conta Henrique Fogaça: 

- Bom, a pandemia veio, tivemos muitas perdas, empresas falindo, pessoas desempregadas e a fome. Eu trabalhei com a Marmita do Bem, a gente distribuiu quase cem mil marmitas no centro de São Paulo. Inclusive vai ter uma prova também, solidária, de marmitas para poder entregar para as pessoas na rua. Então acho que é a solidariedade e a empatia acima de tudo, como ser humano. A cozinha, o programa, é algo que já existe, porém eu acho que o que a pandemia trouxe de sentimentos para as pessoas é que elas vão estar cada vez mais atentas com o próximo. 

A seguir, veja quem são os participantes do MasterChef que nunca vamos esquecer!